Publicação da Fundação Dom Cabral reúne a reflexão de especialistas e executivos de grandes empresas brasileiras sobre a pauta ESG para ajudar os profissionais a responder a suas dúvidas e ofertar material sobre o assunto
O ESG (ambiental, social e governança) é apenas uma onda? Qual é o papel das empresas na pauta de ESG? Essas e muitas outras perguntas são diariamente formuladas por quem está buscando desenvolver práticas sustentáveis.
Para ajudar os profissionais a responder a suas dúvidas e ofertar material sobre o assunto, a Fundação Dom Cabral (FDC) criou o e-book Inovação: o motor ESG. Ele pode ser baixado gratuitamente neste link
São seis capítulos abordando conceitos técnicos que vão desde como diferenciar o conceito de ESG da sustentabilidade até à indicação sobre o que o futuro reserva para a prática. Passando pelo papel das empresas na pauta ambiental do ESG; práticas de inovação social; o G do ESG: a governança deve ser a base do ESG.
Na publicação, especialistas compartilham suas experiências e reflexões para esse caminho que está diretamente relacionado à capacidade de inovação das empresas e quais os critérios ambientais, sociais e de governança servem de guia em suas jornadas.
O início da jornada
Algumas reflexões propostas pelos especialistas abordam o início da jornada daquelas empresas que querem, ou já se dedicam, ao ESG. Criar um comitê de sustentabilidade formado por membros do conselho de administração para que haja uma boa conexão entre o estratégico e o tático é uma opção, de acordo com Sonia Consiglio Favaretto, conselheira de Administração e Presidente do Conselho Consultivo da GRI no Brasil.
“A organização que quer iniciar essa jornada deve, primordialmente, começar a se perguntar sobre onde se posiciona o ESG na empresa e se há conhecimento e estrutura na organização para o tema”, afirma Sonia.
Além disso, a especialista conta que é preciso refletir sobre o objetivo da prática, aonde se quer chegar, o que se quer ganhar, quanto se quer evoluir, etc.
Segundo a conselheira, se possível, trabalhar com números para que estes sejam monitorados e medidos, possibilitando que seja mostrado o impacto das práticas sustentáveis na criação e proteção de valor da organização.
Outro passo fundamental é a definição da materialidade dos temas, os impactos positivos e negativos da organização. “Não saber o foco é uma perda de tempo, recursos, horas e receita para um processo vazio”, afirma Sonia.
Peça-chave no ESG
O capítulo que trata sobre “O papel do Conselho na agenda ESG” coloca o Conselho de Administração como peça-chave para que esse tema seja de fato incorporado em uma agenda estratégica.
Ele traz análise de pesquisadores da FDC e especialistas convidados, que discutem qual o papel dos conselheiros, com ênfase nos independentes, em relação ao tema. Além disso, o trabalho pretende identificar se, no momento de seleção de um conselheiro, as empresas valorizam, de fato, profissionais comprometidos com a agenda ESG.
Fonte: Fundação Dom Cabral