ARTIGO
Você tem dois clientes: o externo e o interno. Aprenda a viver melhor com eles!

dois clientes

Na nova etapa do mercado Pós-Digital, os clientes exigem ser atendidos por organizações e pessoas que sejam mais felizes

Por Carlos Nepomuceno

“Não fique aí parado. Faça alguma coisa. As respostas virão no caminho.” – Manson.

Primeiro, deixar claro que este é um ensaio, pois não sou um estudioso da mente, mas uma pessoa que tenta se relacionar com a minha da melhor forma possível.

Tenho lido bastante sobre empreendedorismo e acredito que esse tema vai ajudar a quem quer empreender e inovar.

Lendo o livro “Empreender: a arte de se foder todos os dias e não desistir”, de Israel Salmen e Lucas Marques, em vários momentos eles dizem que estavam bem profissionalmente, de fora para dentro, num emprego ou num empreendimento, mas sacaram que não estavam mais felizes.

A mente, tenho dito isso aqui, é um cachorrinho, que tem as suas idiossincrasias.

De maneira geral, acreditamos que nós e a nossa mente é a mesma coisa. Isso é falso!

Há atividades que nossa mente adora fazer e isso precisa ser descoberto.

Na verdade, o Profissional de Excelência precisa promover o encontro entre dois clientes: a sua mente e um cliente externo.

Nossa mente é responsável por colocar químicas no nosso corpo, que nos dão a sensação de mal ou bem-estar.

Quando acionamos o Potencial de Fábrica da nossa mente, ela se sente contente e nos envia químicas saudáveis.

O Potencial de Fábrica são aqueles dons que nascemos com eles e que precisam ser desenvolvidos para que nossa mente se sinta satisfeita.

Quando escolhemos uma atividade, seja de lazer ou profissional, no fundo estamos atendendo a uma demanda da nossa mente, que nos diz se aquilo é capaz de gerar químicas boas ou ruins.

Nossa mente tem vocação para determinadas atividades e quanto MAIS isso é feito, MAIS ela vai gerar químicas positivas.

E isso vale também ao contrário.

Nossa mente tem vocação para determinadas atividades e quanto MENOS isso é feito, MENOS ela vai gerar químicas positivas.

Na verdade, a sensação de Felicidade Profissional está muito relacionada a você estar realizando cotidianamente o seu Potencial de Fábrica.

Quanto mais ativamos o Potencial de Fábrica de nossa mente, mais as químicas boas estão circulando no corpo e mais você tem a sensação de “estar feliz”.

O estar feliz vem de dentro para fora, a partir das químicas que a sua mente envia para o seu corpo.

O que você pode fazer é ir conhecendo a sua mente e avaliar quais são as atividades que a deixa mais ou menos satisfeita.

Quando alguém diz “eu me sinto feliz nessa atividade profissional”, ele, na verdade, deveria dizer “nós (eu e minha mente) estamos felizes nessa atividade profissional”.

Quando sua mente se sente mais satisfeita, ela “paga” para você em químicas boas.

Porém, há atividades que sua mente gosta de fazer, mas que você não quer ou não consegue gerar dinheiro, e a isso vamos chamar de hobbies. No hobbie o cliente é você mesmo.

No hobbie, você não presta serviço a ninguém, apenas a sua mente, que fica contente.

Numa atividade profissional, entretanto, na qual você será remunerado, você presta serviço a outra pessoa.

Um profissional é alguém que, basicamente, procura deixar outro alguém feliz.

A Felicidade Profissional é, assim, a junção que a pessoa consegue fazer entre as demandas estruturais da nossa mente com determinada atividade que o cliente externo vê valor.

Assim, o que precisamos aprender é:

  • quais são os teus Potencias de Fábrica?
  • quais são as atividades profissionais que teu Profissional de Fábrica é ativado?
  • e quais clientes veem valor nessas atividades?

O que, na verdade, você faz é procurar juntar estas pontas (tua mente com um cliente) para que você possa ser cada vez mais feliz profissionalmente.

Essa junção entre a sua mente e um cliente é algo estrutural da espécie e define carreiras mais ou menos felizes.

Porém, com a aceleração da inovação na atual Revolução Digital temos um empoderamento do cliente, que está cada vez mais exigente.

Na nova etapa do mercado Pós-Digital, os clientes exigem ser atendidos por organizações e pessoas que sejam mais felizes.

Hoje, há uma exponencial demanda pelo aumento da Taxa de Felicidade Profissional.

Por quê?

  • os clientes estão mais exigentes;
  • aumentamos muito a atividade profissional autônoma em detrimento da empregatícia;
  • há uma taxa maior de competição entre todos que estão no mercado;
  • profissionais ou organizações empreendedora precisam estar apaixonados por sua atividade para que possam estar motivados a se aperfeiçoar o tempo todo.

Cada vez mais, vamos precisar fazer a aproximação da nossa Mente – Cliente – Interno com o nosso Cliente – Externo.

É isso, que dizes?

Carlos Nepomuceno é curador da Escola – Bimodais Futurismo Competitivo. Entenda o futuro sem MIMIMI.

Artigo publicado originalmente no Administradores.com

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