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Setor de consórcios bate recorde de vendas em 2021

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Foram contabilizados quase 3,5 milhões de cotas de consórcio vendidas. O total de contemplados cresceu 15,7% na comparação com 2020

 

O setor de consórcios encerrou 2021 batendo recorde de vendas de cotas. Foram contabilizadas quase 3,5 milhões de adesões. Com isso, participantes ativos e volumes de créditos contratados também atingiram valores históricos.

Alternativa para o brasileiro planejar seu consumo, o consórcio está presente nos mais diversos segmentos. De bens móveis e imóveis a contratação de serviços. E a sua contratação nunca foi tão alta como em 2021.

De janeiro a dezembro, o acumulado de vendas atingiu 3,46 milhões de novas cotas. É um recorde histórico, segundo dados da assessoria econômica da ABAC (Associação Brasileira de Administradores de Consórcios). O crescimento foi de 14,6% em relação a 2020, quando ocorreram 3,02 milhões de adesões.

A média mensal de vendas em 2021 foi de 288,67 mil cotas. Isso representa elevação de 14,7% ante a média de 251,67 mil vendas verificada em 2020. Das quase 3,5 milhões de adesões, a distribuição entre os segmentos do consórcio ficou assim:

  • Veículos leves – 1,45 milhão
  • Motocicletas – 1,12 milhão
  • Imóveis – 496,95 mil
  • Veículos pesados – 182,60 mil
  • Eletroeletrônicos – 129,66 mil
  • Serviços – 82,04 mil

Para o presidente executivo da ABAC, Paulo Roberto Rossi, o Sistema de Consórcios provou estar, cada vez mais, presente na cultura financeira do consumidor. “Ao ampliar os conhecimentos sobre educação financeira, o brasileiro tem procurado praticá-los, gerindo as finanças com responsabilidade, sem extravagâncias ou imediatismos, tornando sua vida financeira mais tranquila ao adquirir bens ou serviços de forma planejada e com custos mais baixos”, pontua.

Recordes também em negócios e participantes ativos

O excelente desempenho verificado nas adesões impactou nos resultados de outro indicador, que também atingiu o melhor resultado histórico. Trata-se de créditos contratados, que representam a somatória dos contratos de consórcio firmados em determinado período – saiba mais no post Entenda os números do Sistema de Consórcios. 

Os negócios contratados via consórcio somaram, de janeiro a dezembro de 2021, R$ 222,26 bilhões. Destes, R$ 19,92 bilhões foram acrescentados no último mês do ano, o que corresponde a alta de 52,1% em relação a dezembro de 2020 ano passado, quando atingiram R$ 13,10 bilhões.

Os dados consolidados de 2021 mostram ainda outro desempenho recorde: o total de participantes ativos. Em dezembro, havia 8,37 milhões de pessoas em grupos de consórcios, sendo 81,3% no segmento de veículos automotores em geral, 14,1% em imóveis, 2,4% em serviços e 2,2% em eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis. O contingente de consorciados superou em 6,9% os 7,83 milhões de dezembro de 2020.

Contemplações no setor de consórcios: melhor resultado desde 2015

O total de contemplados pelo setor de consórcios chegou a 1,4 milhão em 2021. Com esse resultado, cresceu 15,7% em comparação com 2020. Dessa forma, alcançou o segundo melhor resultado desde 2012. O desempenho de 2021 fica atrás apenas de 2015, quando o setor contemplou 1,41 milhão de pessoas.

Veja relação das contemplações por segmento, em 2021:

  • Motocicletas – 599,44 mil
  • Veículos leves – 585,19 mil
  • Imóveis – 85,44 mil
  • Veículos pesados – 50,62 mil
  • Serviços – 47,14 mil
  • Eletroeletrônicos – 33,06 mil

Estas contemplações totalizaram R$ 65,72 bilhões em créditos disponibilizados pelo consórcio. Estes recursos são potencialmente injetados na economia para aquisição de bens e contratação de serviços. O montante foi 24,8% superior aos R$ 52,64 bilhões de 2020.

Para 2022, ocasião em que o consórcio completa 60 anos, o presidente executivo da ABAC projeta bons resultados, apesar das turbulências de um ano eleitoral. “Enquanto as boas perspectivas se apoiam no crescente aumento de conhecimento do consumidor sobre educação financeira, a expectativa é que o planejamento seja incorporado na rotina do brasileiro. Importante lembrar que, apesar das projeções para 2022 indicarem recuo nos índices inflacionários, ainda assim teremos patamares relativamente altos de inflação, o que mantém o consumidor mais cauteloso ao adquirir bens e serviços”, conclui.

Publicado no Blog da ABAC em 02/2022

 

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