ARTIGO
O desafio de encantar o cliente

mão marcando carinha de feliz

O maior desafio de encantar o cliente está na personalização do atendimento, como entender as necessidades de cada um, orientando e sugerindo as melhores soluções para que ele se sinta confortável com o direcionamento para a resolução do seu problema

Por Joyce Oliveira

O setor de atendimento ao cliente é um dos que mais crescem no Brasil e os desafios do segmento são proporcionais ao tamanho deste setor da economia. Um tema bem sensível que devemos abordar é como o callcenter pode contribuir no encantamento dos clientes com suas marcas, tornando-os mais felizes e fiéis?

Muitos imaginam logo de cara que a solução está no investimento em tecnologia de ponta, em gestão e treinamentos das mais diversas formas. Entretanto, acredito que o maior desafio não está nessas ações, e sim na personalização do atendimento, como entender as necessidades de cada um, orientando e sugerindo as melhores soluções, com isto o cliente se sente confortável com o direcionamento para a resolução do seu problema.

Penso que, como gestora do setor, precisamos nos dedicar mais a estudar o cliente em vez de só pensar em estratégias de abordagens. Assim, conseguimos entender melhor quais foram os pontos que o levaram a chegara aonde chegou e oferecer as soluções. Não nos esqueçamos de que o Brasil tem em seu DNA o Customer Experience (CX) e é uma referência mundial em qualidade da experiência, onde fazemos um mix de ações envolvendo tecnologia e atendimento humanizado, criando uma maior fluidez dos canais com as soluções digitais nos quais a emoção do contato conquista e encanta.

O foco no cliente envolve o atendimento, proporcionando um relacionamento end-to-end, desde o primeiro alô até o último. É uma preocupação dupla com quem está ligando e com quem está atendendo, para assim alinharmos tanto o que os clientes querem quanto do que eles estão precisando.

Não é possível esquecer o relacionamento do cliente quando há um atendimento. É preciso ter personalização e essa ser inclusiva, onde o cliente tem de sentir que a empresa está ao alcance dele, seja pelo aspecto social ou etário, e isso passa pela linguagem.

O que vemos muitas vezes é uma falta de harmonia, o que acaba atrapalhando a experiência do cliente. Ir ao encontro do que o cliente precisa e, mais ainda, antecipar quais podem ser as dificuldades para a resolução passam necessariamente pela sintonia entre todas as áreas da empresa. Poucas são as empresas capazes de criar esse ambiente de interlocução entre as áreas e refletir isso no atendimento, interpretando qual é o momento do cliente e tentando entender como ajustar a melhor solução para ele.

Isso pressupõe ter empatia e ajustar a régua de experiência para auxiliar o cliente a partir das necessidades dele. A digitalização jamais vai atingir o que o operador faz. Muitas vezes é questão de ouvir o cliente e entender quais são os potenciais, as possibilidades e os problemas dele.

Nossos clientes têm métricas de NPS, inclusive o robô. É importante que tenhamos essa devolutiva para entender onde podemos ser mais resolutivos e evoluir com os processos e ganhar assertividade.

É preciso se dedicar a construir uma história com os clientes, para identificar os problemas que podem ser solucionados com pequenas decisões para o conforto do cliente e maior segurança da empresa.  A tecnologia auxilia, temos sistemas, por exemplo na área de recuperação de crédito, para identificar atrasos regulares e sugerir ao consumidor a possibilidade de trocar a data de vencimento, de modo que ele não tenha desconforto na experiência e que a empresa sofra menos com atrasos.

Por isso, pensar em proporcionar uma experiência encantadora para o cliente é a chave de um bom call center. É assim que será possível conquistar e fazer os consumidores mais felizes e fiéis.

Joyce Oliveira é diretora de relacionamento da Full Time* – joyceoliveira@fulltimesolucoes.com.br

 

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